Quando começo a pensar sobre quem sou eu, questiono-me de que ponto partir para debater sobre tal assunto, pois posso falar sobre mim como filha, esposa, amiga, cidadã, professora, aprendiz, dentre muitas outras... Reflito, agora, sobre quem sou como professora e aprendiz.
Precisamos estar constantemente em formação e atentar para as necessidades colocadas pelo mundo atual. A concepção de professor como mero transmissor de conteúdo é retrógrada. Atualmente são possibilitados inúmeros meios para aprendizagem, mas também se exige formação contínua, não podemos mais dizer que já estamos formados.
Devemos guiar os alunos para construção do conhecimento, tendo em vista suas necessidades e as características da sociedade atual. Há uma enxurrada de informações, todavia é preciso ter um olhar crítico, gerir o conhecimento e conseguir lidar com as demandas que vão surgindo.
Vejo-me como uma professora que reflete sobre as suas práticas e busca aperfeiçoar a cada dia. Estou em constante aprendizado, não apenas com o que estudo ou com as experiências trocadas com colegas de profissão, mas com o que os alunos ensinam. Considero muito importante a práxi pedagógica e o desenvolvimento de uma prática interativa com os alunos, na qual eles também possam ter voz.
Sei que é fundamental a aplicação das novas tecnologias na educação, contudo, o processo de construção do conhecimento é mais importante, pois o uso que eu e meus alunos fazemos delas é que faz a diferença. Houve grandes mudanças na forma de ensinar e aprender, mas tanto professores quanto alunos devem exercer suas funções.
Utilizo algumas tecnologias em minhas aulas, mas ainda prevalece o quadro e giz. Tento despertar a curiosidade dos alunos e prepará-los para utilizar os novos sistemas culturais de representação do pensamento, todavia tenho consciência de que ainda não é suficiente, portanto busco capacitação e suporte pedagógico.
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